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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Terra de Gigantes

Nota bo blogueiro: Ok, a juventude também é uma banda numa propaganda de refrigerantes...

Passado o furacão do Super Bowl XLVI, hora do rescaldo. O que foi melhor? O show da Madonna? A saudação com o "middle finger" da rapper britânica M.I.A. no mesmo halftime show? A propaganda fofinha da Volks, com o cachorro-atleta? A propaganda parruda da Chrysler, com Mr. Clint dando show? A bronca de Gisele Bündchen nos receivers "mão furada" dos Patriots?

Teimo em achar que o melhor ainda foi o jogo... E que jogo!

Lembra que mencionei, em post anterior, que os Giants eram a "asa negra" dos Patriots. Pois é, aconteceu de novo. O melhor time (13 vitória e 3 derrotas na temporada regular), em teoria, caiu diante do time mais fraco (9 vitórias e 7 derrotas, saído do Wild Card), em teoria. Na prática, a defesa dos Giants prevaleceu. Na prática, Eli Manning mostrou que, embora não tenha os belos olhos (ou a esposa super-star) de Tom Brady, é um quarterback de decisões, que brilha especialmente nos momentos de pressão e nervosismo (ou seja, quando mais se precisa de um quarterback brilhante e sangue frio).

Pressão... Foi isso que abateu os Patriots desde o começo do jogo - e olha que o Super Bowl não é elemento estranho para Brady e o técnico Bill Belichick (eles estiveram em cinco e ganharam três). Aquele safety logo no primeiro quarto, dando aos Giants os primeiros dois pontos da partida, mostraram a Brady que a noite em Indianapolis seria longa. E foi mesmo.

Enquanto os Patriots demoravam para se achar em campo e Brady procurava uma maneira de furar a defesa dos Giants, Manning comandava o ataque de Nova York em jabs constantes - mas certeiros - contra a resistência dos Patriots. Boa receita para Davi abatar Golias dentro das 100 jardas: drives longos, pontos no placar sempre que possível e uma defesa tão dura que chega a irritar.

Pressão... Tenho certeza que foi essa a razão para Wes Welker e Aaron Hernandez - dois excelentes receivers, diga-se - deixarem cair dois bons passes de Brady já nos suspiros finais do último quarto, quando os Patriots tinham menos de um minuto para virar o placar (já em 21 a 17 para os Giants). Para selar um confronto dramático, emoção até o último segundo com o lançamento desesperado de Brady para a end zone (hail Mary!). Mas os Gigantes subiram mais alto e conseguir evitar o que seria o catch mais importante da história da NFL.


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